quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Viagem para INHOTIM

A sugestão de leitura (além de Vidas Secas) é do livro "A festa está dentro de nós" de Esther Pillar Grossi:      "Um Museu de Arte no Sertão"

           Visitei, ontem, Inhotim. Até o nome é dificil de gravar, de tão original que é esta palavra, porém, mais original é Inhotim mesmo. Um museu de arte no sertão. João Guimarães Rosa deve estar feliz no céu, porque o seu e o nosso "sertão" se transformou em museu. É emocionante e muito difícil de imaginá-lo. Mas vou tentar dividir com quem me ler e, que ainda lá não foi, o que é Inhotim.
           Inhotim é uma fazenda com 35 hectares de campo e mato, no relevo acidentado de Minas Gerais, com uma vegetação exuberante, enriquecida com obras de arte. As obras de arte, ou estão em cima da grama, no meio das árvores, especialmente de palmeiras das quais há exemplares de várias partes do mundo, ou estão em prédios de diferentes tamanhos e estilos. Esses prédios vão desde o "Taj Mahal Contemporâneo", com azulejos de Adriana Varejão em um conjunto arquitetônico precioso até uma pequena casinha branca por dentro e por fora, onde, sentados em bancadas rente às paredes, pode se apreciar o espetáculo de partículas sobre o teto translúcido constituindo dinamicamente muitas formas. Cada recinto disponível para os visitantes é uma surpresa encantadora. E, falando em surpresa, tenho que falar de duas obras sonoras. A primeira é de um coral e a segunda dos sons de uma revoada de corvos, que fazem parte de um sonho de quem a concebeu. Já andei por muitos museus no mundo, mas ainda não tinha visto coisa igual. Caminha-se pela sala ou senta-se no meio dela. Um conjunto de caixas de som emana, numa harmonia estupenda num caso, sons de vozes de um coral e, no segundo caso, sons de uma revoada de pombos, na trilha da recitação poética de um sonho, onde a revoada de corvos teria acontecido. Algo indescritível.
           Mesmo sendo indescritível, estou tentando descrever, com certeza muito precariamente, o que vi, pensei e senti em Inhotim, ontem, para instigar quem me lê a que vá até lá. Certamente vai me agradecer infinitamente.
           Esta espalhação de obras de arte na superfície de um sítio enorme é uma representação muito concreta do que Hélio Oiticica nos diz que "o museu é o mundo" e que "as experiências cotidianas são obras de arte".
           Ah! A gente dispõe de veículos de transporte no interior de Inhotim para poder percorrer os muitos locais que nos é proposto. Visitem Inhotim, ou melhor, visitemos, pois certamente voltarei lá.
           Inhotim fica a 60 Km de Belo Horizonte, no município de Brumadinho.
 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O Penúltimo Encontro... Viajando com Gulliver


Andresa, nestes tempos de incertezas, a viagem que você nos proporcionou, nos deu esperança em dias melhores.  Muito obrigada!


 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

As Viagens de Gulliver



Jonathan Swift, 30 de novembro de 1667 a 19 de outubro de 1745, foi um famoso escritor irlandês. Órfão de pai, com um ano de idade foi levado, secretamente, por sua ama para a Inglaterra. No entanto, após dois anos em solo inglês, volta para a Irlanda.
De volta ao país foi criado por um tio que, em lugar de amor e carinho, deu-lhe apenas educação e boas maneiras. Sofrendo de diversos problemas, entre eles crises de surdez, o jovem passou por situações traumáticas em diversas escolas, onde era reconhecido pelas punições que recebia.
Seu livro mais famoso, As Viagens de Gulliver, foi fruto de um diário que escreveu enquanto esteve longe de Stella - ela em Dublin e ele em Londres. Nesse diário o escritor contava seus encontros com aristocratas e políticos, suas impressões suscitadas, as intrigas da corte e até mesmo a invasão do Rio de Janeiro pelos franceses em 1710.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

terça-feira, 4 de setembro de 2012




O último encontro com os educadores "Tertulianos" foi uma troca de experiência riquissíma... mergulhamos em diferentes culturas , sobretudo na cultura africana.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012